sexta-feira, 17 de junho de 2011

Arte egípicia

A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egipto localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período Ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.
O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, coleccionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na Pedra de Roseta é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.



















HARPA

A harpa, juntamente com a flauta, é um dos instrumentos mais antigos. Teria se originado dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. Ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Tem-se conhecimento através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte, que as harpas existiam séculos antes de Cristo, na Babilônia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), em esculturas da Grécia antiga, em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C e textos religiosos judaico-cristãos afirmam que a harpa e a flauta existiam antes mesmo do Dilúvio.[1] A harpa é constituída pelo corpo, pedais e cordas
Durante o crescimento do islamismo, durante o século VIII, a harpa viajou do norte da África até a Espanha e rapidamente se espalhou pela Europa. Em torno de 1720 foi inventada a harpa com pedais, um desenvolvimento muito importante para o instrumento. Acredita-se que tenha sido inventada por Celestin Hochbrücker, tendo sido aperfeiçoada mais tarde pelo francês Érard em 1810. Actualmente a harpa sinfônica tem 46 ou 47 cordas paralelas e sete pedais, sendo quatro do pé direito e três do pé esquerdo e tem a extensão de seis oitavas.
Entre os maiores harpistas, pode-se citar Nicolas Bochsa (Montmedy France 1789 - Sydney Australia 1856) e Harpo Marx (November 23, 1893 – September 28, 1964), Gabriel Cavalcante (November 25, 1903 - December 24, 1983), Loreena McKennitt e Órla Fallon(do Celtic Woman).
A harpa rudimentar já era conhecida pelos caldeus , egípcios, gregos e romanos e até hoje, representa um importante papel na cultura de alguns povos africanos da região do Saara, especialmente os Bwiti.