sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pragas Agrícolas e Controle Biológico.

Pragas Agrícolas


Atualmente estão catalogadas inúmeras espécies de animais (maioria insetos) considerados "pragas" para o ser humano, pois atacam as lavouras ou acarretam doenças ao homem.

A vespa Cotesia flavipes é parasitóide da lagarta da broca da cana (Diatraea saccharalis). Sua eficiência no controle desta praga é comprovada cientificamente e aprovada pelos produtores e usinas, sendo o agente biológico mais utilizado no controle biológico na cana-de-açúcar.
A vespa Trichogramma é parasitóide dos ovos de várias espécies de mariposas. Sua eficiência de controle é elevada e atualmente é um dos parasitóides mais utilizados no mundo para o controle de pragas. Abaixo estão algumas das pragas agrícolas que após a realização de pesquisas científicas, comprovou-se a eficiência do controle biológico pela atuação da vespa Trichogramma spp.

Controle biológico de pragas e seu uso em cultivos protegidos

Autoria de Angelo Pallini, em 13/08/2009 O controle de pragas na agricultura, normalmente, é feito por meio de agrotóxicos, que também acabam com os organismos benéficos (predadores, abelhas e outros polinizadores), contaminando o solo e a água. Além disso, fazem com que as pragas adquiram resistência, exigindo doses mais altas ou produtos mais tóxicos. Uma opção eficiente é o controle biológico: a redução das populações de determinado inseto-praga por meio da introdução no ambiente de seus inimigos naturais (insetos, pássaros, ácaros, vírus, etc.). Saiba mais no artigo.

Pesticidas: um mal necessário?

Enquanto escolhemos as maçãs mais vermelhas e lustrosas no mercado, Jean Remy Guimarães lembra o preço que se paga para ter alimentos em escala industrial. Os prejuízos trazidos pelos pesticidas são amplos, seja ao meio ambiente, ao trabalhador rural ou à nossa dieta.
Por: Jean Remy Davée Guimarães
Publicado em 21/05/2010 | Atualizado em 21/05/2010
Pesticidas: um mal necessário?
A tentadora maçã vermelha sem imperfeições: ‘Escolhemos frutas e legumes com os olhos’, diz nosso colunista (foto: Fernando Revilla – CC NC-SA 2.0).
Até pouco tempo atrás, geologicamente falando, os humanos eram caçadores-coletores. Deslocavam-se em busca de alimento, efetuando longas migrações e enfrentando períodos de escassez. Era certamente penoso, mas era sustentável. Há cerca de 10.000 anos, porém, inventamos a agricultura e, com isso, nos sedentarizamos. Passamos o produzir mais comida do que o estritamente necessário e, com esse novo poder, criamos impérios.
A agricultura se originou no chamado Crescente Fértil, uma área no atual Oriente Médio em forma de lua crescente, como o nome sugere. Eram os jardins do Éden, com fontes murmurantes, frescos bosques, pássaros mil, como conta a lenda. Lenda? Não, a região era mesmo algo bem parecido com isso, um bom lugar para se viver.
Começamos plantando em pradarias ou várzeas. As safras eram regulares e boas. Também, pudera: eram áreas planas, natural e regularmente fertilizadas por cheias do rio, ou cinzas de vulcão, ou nutrientes oriundos da rocha sob o solo arado. 
Agora somos mais rápidos e eficientes – inclusive para cavar abismos a nossos pés
Deu tão certo que resolvemos ampliar os cultivos, desmatando áreas planas, e depois outras menos planas, inaugurando um ciclo sinistro que transformou o jardim do Éden em deserto, paisagem atualmente predominante na maior parte do tal Crescente Fértil: desmatamento, agricultura, erosão, desertificação.
Tudo bem, no caso do Crescente Fértil, levou 10 mil anos, então até lá a gente inventa alguma coisa para sair dessa. Afinal, estamos nesse continente aqui há menos tempo que isso. Agora somos mais rápidos e eficientes – inclusive para cavar abismos a nossos pés.
A ecologia de segundo grau nos ensina que os ecossistemas evoluem e amadurecem, e que ecossistemas jovens, em ambientes instáveis (afetados por perturbações periódicas como marés, enchentes, fogo), são robustos, pouco diversos, pouco eficientes e também muito instáveis. Num ecossistema assim, uma espécie pode ter num ano uma biomassa altíssima, e, no seguinte, uma mixaria.
Se estivermos falando de samambaias, você não vai perder o sono por isso. Mas se a espécie em questão for a base de sua alimentação, essas flutuações aleatórias podem significar sobreviver ao próximo inverno, ou não. 
Aplicação de pesticida
Aplicação de pesticida: ‘Garantem-nos que esses produtos são terríveis contra os insetos e companhia, apenas. Há controvérsias’, escreve Jean Remy Guimarães (Ricardo Azoury/iStockphoto).

Forjando a estabilidade

Este é o drama da agricultura. Ela explora essencialmente espécies de plantas adaptadas de ancestrais que viviam em pradarias, que são ecossistemas mantidos em juventude e instabilidade eterna por fatores naturais e cíclicos. 
Resolvemos querer o melhor dos dois mundos: produtividade com estabilidade
Estas espécies estavam, portanto, pré-adaptadas à exploração, e junto com sua produtividade e robustez veio sua instabilidade. Mas esta última não nos convém, obviamente, e resolvemos querer o melhor dos dois mundos: produtividade com estabilidade.
Para domar a instabilidade intrínseca de espécies tão interessantes como trigo, arroz, milho etc., inventamos primeiro os fertilizantes e, mais tarde, os pesticidas.
Arrá! Agora podemos explorar terras sem vocação para isso, porque pobres e/ou acidentadas, produzindo mais alimento e crescimento, incluindo o da erosão. Mas onde arrumar fertilizantes?
Os primeiros foram naturais: algas marinhas, esterco de animais domésticos. Depois descobrimos o guano, a grossa camada de excrementos de pássaros marinhos, acumulada ao longo de centenas de milhares de anos em áreas litorâneas e ilhas, em particular no Pacífico.
Este recurso então estratégico foi objeto de cobiça e conflitos geopolíticos ao longo do século 19, em que a Inglaterra teve papel predominante. Hoje, as ilhas que foram guaneiras estão peladas. O guano fóssil foi todo extraído e hoje só há guano relativamente fresco, geologicamente falando. Imagine só, aquele nobre cottage inglês que você fotografou nas suas férias na Europa não existiria se não fosse o cocô de pássaro. Mas, felizmente, o dinheiro não tem cheiro!
De repente o inseto se depara com cinco quilômetros quadrados de uma planta só, justo a sua preferida. O que vai fazer, passada a forte emoção?
Assim, os fertilizantes deram um belo upgrade à agricultura. Mas persistiam uns problemas chatos: havia as ervas ‘daninhas’, que eram culpadas de terem coevoluído com nossas queridas espécies alimentares, e, pior ainda, os fungos, vermes, brocas e insetos em geral, que insistiam em infestar nossas preciosas plantações. Mas é obvio!
Coloque-se no lugar de um inseto, cujos antepassados sofreram horrores, mordendo ou sugando uma planta apetitosa aqui, uma outra ali, porque elas não seriam bobas de dar mole ficando todas juntinhas. De repente ele se depara com cinco quilômetros quadrados de uma planta só, justo a sua preferida, plantada em fileiras, e madurinha. O que vai fazer, passada a forte emoção? Ora, o mesmo que nós, crescer e multiplicar-se como nunca.
Contra estes competidores eficientes e ameaçadores, criamos os pesticidas, herbicidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas e outros ‘idas’. É a ‘revolução verde’, triste slogan. Garantem-nos que esses produtos, que seus fabricantes preferem chamar de defensivos agrícolas, são terríveis contra os insetos e companhia, apenas. Há controvérsias.
Plantação de batatas em flor
Plantação de batatas em flor: a prática agrícola de enfileirar espécies alimentares é um convite de banquete aos insetos (foto: Diego Molla).

Nada se perde: nem o pesticida

Aplicados nas lavouras com pulverizadores costais ou por tratores e aviões, os pesticidas se incorporam ao solo, à água superficial e subterrânea, aos alimentos produzidos, ao ar. Lembremos que o ciclo da matéria é fechado, ela só muda de estado e lugar: nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
O DDT foi considerado uma droga milagrosa e liberalmente empregado na agricultura e até na higiene pessoal durante muitas décadas. Na minha infância ainda era usado para matar piolhos e polvilhado em colchões para matar pulgas. Hoje seu uso é proibido, exceto para controle de vetores em casos de emergência epidemiológica. 
Pouco e lentamente degradado, o pesticida se acumula onde é usado e também onde não é
O motivo do banimento foi justamente uma de suas supostas qualidades: a persistência. Pouco e lentamente degradado, se acumula onde é usado e também onde não é. Outro motivo foi a sua intensa biomagnificação: é diluído no ambiente, mas concentrado ao longo da cadeia alimentar. Um dos seus numerosos efeitos na fauna é interferir no metabolismo do cálcio, fragilizando, por exemplo, os ovos das aves que assim se quebram sob o peso das diligentes chocadeiras.
E sem aves, a revolução verde inventou a Primavera silenciosa, título do clássico livro de Rachel Carson, publicado em 1962, que alertava para os perigos dos inseticidas organoclorados para o meio ambiente e a saúde humana. E décadas após sua proibição, ainda temos resíduos de DDT e seus produtos de degradação no nosso organismo, em particular em gorduras e, portanto, no leite materno. Isso em qualquer lugar do planeta, devido à volatilidade destes compostos.
O uso de organoclorados é hoje rigidamente controlado e a indústria desenvolveu novas classes de produtos de menor persistência e toxicidade, mas a Organização Mundial da Saude e a Organização Internacional do Trabalho estimaram em 2005 a ocorrência de 70 mil óbitos provocados por agrotóxicos no mundo, a grande maioria em países em desenvolvimento.

Morte, intoxicação e bulas irreais

As mortes são relacionadas a exposições agudas, mas para cada morte ocorrem milhares de intoxicações
As mortes são relacionadas a exposições agudas, mas para cada morte ocorrem milhares de intoxicações. Entre os dois milhões de agricultores norte-americanos, a agência ambiental daquele país estima 10 mil a 20 mil diagnósticos anuais de intoxicações por agrotóxicos. E para cada intoxicação que de fato é diagnosticada, quantas não outras não ocorrerão?
Os National Institutes of Health americano coordenam desde 1994 um vasto estudo epidemiológico que concluiu que os trabalhadores rurais têm taxas superiores às médias nacionais para diversos tipos de câncer, como leucemia, mieloma, câncer de pele, lábio, estômago, próstata, cérebro, e também para problemas neurológicos e reprodutivos. Caramba, isso no país mais rico do mundo, onde os agricultores sabem ler bulas em inglês e podem comprar equipamento de proteção individual.
Homem aplica inseticida com roupa protetora
Pesquisas mostram que poucos trabalhadores seguem as precauções exigidas para aplicar pesticidas (foto: flickr.com/BlatantNews – CC SA 2.0).
No Brasil, os produtos adquiridos legalmente (há ainda os que são reembalados e vendidos sem sequer o rótulo, os contrabandeados, os falsificados) são vendidos com bulas em português fartamente ilustradas. Então ficamos assim, se houver intoxicação, é porque o agricultor não seguiu as instruções: a vitima é a culpada.
A Fundação Oswaldo Cruz fez justamente um estudo sobre a forma como os agricultores interpretam as ilustrações que acompanham os agrotóxicos mais comuns e a conclusão é desastrosa: os agricultores não são burros, mas as ilustrações são péssimas. Varias delas inclusive sugerem o contrário do que pretendem expressar.
O ‘manuseio adequado’ dos pesticidas é simplesmente inviável no mundo real
O nosso Censo Agropecuário mostra que apenas metade dos 1,4 milhão de estabelecimentos que fizeram uso de agrotóxicos em 1996 receberam orientação técnica. A maioria utilizava pulverizadores costais, responsáveis por 84% dos casos registrados de intoxicação. Ao usar este tipo de pulverizador, um quinto admitia não utilizar equipamentos de proteção e um terço, não utilizar roupas protetoras.
Se há formas ‘seguras’ ou ‘adequadas’ de manuseio destes produtos, por que são tão pouco utilizadas? Porque não são viáveis. Se quiser entender por que, tente vestir-se de máscara, luvas, botas, roupa impermeável dos pés à cabeça e carregar uma mochila de 10 quilos morro acima e morro abaixo, sob sol e calor.
Por fatores econômicos, culturais, climáticos e topográficos, o ‘manuseio adequado’ dos pesticidas é simplesmente inviável no mundo real.
Por que insistir, então? Porque dá lucro: venderam-se no Brasil cerca de 800 mil toneladas de agrotóxicos em 2009, gerando um faturamento de US$ 8 bilhões. Com o crescimento do nosso agronegócio, somos hoje o maior mercado consumidor de agrotóxicos do mundo.

Maçã-conceito

A agricultura industrial nos acostumou mal. Escolhemos frutas e legumes com os olhos
Podemos produzir alimentos sem tanto veneno? Claro que sim, mas a agricultura industrial nos acostumou mal. Escolhemos frutas e legumes com os olhos, e produzir maçãs enormes, de pele lisa, brilhante e sem manchas de fato exige, entre outras coisas, o uso de pesticidas.
No Japão, são assim, vendidas por unidade, caríssimas. O problema é que elas não têm gosto de nada e sua polpa é farinhenta. Você paga caro não por uma fruta, mas por um conceito, uma imagem. E assim, além de linda e insípida, nossa dieta fica monótona.
A única banana que o mercado mundial conhece é aquela que nós conhecemos como banana d’água, que é a variedade mais fácil de cultivar, transportar, conservar. Tadinhos, não conhecem a banana ouro, a maçã, a prata, a da terra. Mas muitos brasileiros também não, já que algumas variedades só se acham hoje em feiras livres.
Intoxicação, erosão, monotonia. Está mesmo valendo a pena?

O que são os transgênicos?


Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante.

Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.

Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.

A Campanha "Por um Brasil Livre de Transgênicos"
Os transgênicos ainda estão proibidos no Brasil e o tema ganha dimensão nacional e interesse popular graças às ações das ONGs.
A Campanha Por Um Brasil Livre de Transgênicos foi criada por um grupo de organizações não governamentais (ONGs) preocupadas com as conseqüências que o uso dos transgênicos pode trazer para nossa saúde, para o meio-ambiente e para a economia do País.

Queremos que antes que se tome uma decisão sobre o cultivo, a comercialização e o consumo de transgênicos no Brasil, sejam feitas pesquisas por instituições científicas de comprovada competência e independência, que assegurem que os transgênicos não são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Ao mesmo tempo, queremos que sejam realizadas pesquisas e que haja incentivos para desenvolver a agroecologia - uma agricultura que respeite o meio ambiente e leve em consideração as condições sociais do setor.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Como se formam os solos


Origem Dos Solos t

  1. ORIGEM DOS SOLOS
    1. O processo de formação
    1.1 Intemperismo
    2. Os tipos de solos
    3. Horizontes dos solos
    Professor Murilo Sierro
  2. O processo de formação do solo engloba todos os mecanismos que transformam uma rocha alterada em solo e é denominado: 
    PEDOGÊNESE
    Professor Murilo Sierro
  3. O ciclo da rocha:
    Professor Murilo Sierro
  4. Processos geológicos de formação dos solos:
    • Processo de intemperismo:
    Físico 
    Químico
    Biológico
    • Processos de erosão, transporte e sedimentação:
    Fluvial
    Pluvial
    Marinho
    Eólico
    Gravitacional
    Glacial
    Professor Murilo Sierro
  5. As etapas de formação do solo:
    Professor Murilo Sierro
  6. As etapas de formação do solo:
    As forças bioclimáticas atuam de cima para baixo, noperfil . Quanto mais próxima da superfície estiver, por exemplo, um pedaço de rocha que esteja se intemperizando, mais rapidamente isso se fará. 
    Professor Murilo Sierro
  7. As etapas de formação do solo:
    O rejuvenescimento das rochas é causada pelos movimentos tectônicos.
    Professor Murilo Sierro
  8. Os tipos de solos:
    • RESIDUAIS:
    • Provenientes da decomposição e degradação de rocha subjacente. Também chamados de “in situ”.
    • TRANSPORTADOS:
    • Provenientes de erosão, transporte e deposição de solos pré existentes.
    Professor Murilo Sierro
  9. Os tipos de solos:
    Latossolos: são os solos predominantes no Brasil e, em geral, apresentam relevo suave, grande profundidade, alta permeabilidade
    Dentro da classificação de latossolos, ainda existe uma subdivisão, ou seja, eles podem ser classificados de acordo com sua coloração, a qual reflete maior ou menor riqueza em óxidos de ferro. 
    Professor Murilo Sierro
  10. Os tipos de solos:
    TERRA ROXA: solo é encontrado no planalto meridional brasileiro e tem sua formação originada na Era Mesozóica, a partir do derramamento de lava vulcânica na crosta terrestre, o que ocorreu através da abertura de fendas. Essa lava, ao ser resfriada instantaneamente, deu origem às rochas BASÁLTICAS e DIABÁSIAS. Este acontecimento é chamado nos vestibulares de “Derrame de Trapp”. A terra roxa é muito fértil e, por isso, extremamente importante para a agricultura.
    Professor Murilo Sierro
  11. Os tipos de solos:
    • Litólico: é um solo muito raso, cinza escuro, com aproximadamente 30 cm de profundidade, assentado diretamente sobre o basalto íntegro/consolidado ou o parcialmente decomposto. Ele armazena pouca água disponível para as plantas.
    • Hidromórficos: são desenvolvidos em condições de excesso d’água, ou seja, sob influência de lençol freático. Estes solos apresentam a cor cinza em virtude da presença de ferro reduzido, ou ausência de ferro.
    Professor Murilo Sierro
  12. Os tipos de solos:
    No DF ocorrem características de região de clima tropical e úmido (solos zonais) e típicos de vegetação de florestas e cerrados. Possuem cor vermelho-alaranjada ou amarelada, são geologicamente envelhecidos, apresentam grande espessura, quer dizer, muito profundo, os horizontes são pouco diferenciados e pobres em nutrientes. São marcados pela baixa fertilidade natural.
    Professor Murilo Sierro
  13. Os horizontes dos solos:
    Os solos evoluídos possuem normalmente várias camadas sobrepostas, designadas por horizontes. Estas camadas são formadas pela ação simultânea de processos físicos, químicos e biológicos e podem distinguir-se entre si através de determinadas propriedades, como por exemplo a cor, a textura e o teor em argilas..
    Professor Murilo Sierro
  14. Exercícios:
    1- (Univ. Católica) Com base nos conhecimentos sobre solos e seu uso, pode-se
    concluir:
    a) Os solos zonais – inexistentes no Brasil – têm sua formação associada a fatores locais e possuem elevada fertilidade.
    b) Os latossolos – encontrados em todas as latitudes – são pouco desenvolvidos.
    c) A terra roxa é um latossolo e foi desenvolvido a partir da decomposição de rochas eruptivas como o basalto.
    d) O solo de loess – predominante no Nordeste brasileiro – é formado por sedimentos eólicos e possui granulação fina.
    e) O solo de massapê, muito utilizado no Nordeste para o cultivo da cana-de-açúcar, é um solo intrazonal, com coloração clara, arenoso e com baixo teor de argilas.
    2- (U. E. Londrina-PR) Em relação às características dos solos nas diferentes áreas continentais, é INCORRETO afirmar:
    a) Solos aluviais são aqueles constituídos a partir de sedimentos fluviais.
    b) Os solos são resultantes dos processos de desintegração e decomposição das rochas.
    c) Os solos hidromórficos estão situados em locais de grande umidade.
    d) Os latossolos são solos rasos e jovens, de elevada fertilidade natural.
    e) Textura, estrutura e profundidade são características importantes dos solos.
    Professor Murilo Sierro
  15. 3 – (Univ. Católica) A partir da análise da ilustração e dos conhecimentos sobre formação, perfil, tipos e uso do solo, pode-se concluir:
    a) A formação do solo nas regiões tropicais é muito rápida porque as altas temperaturas e a grande amplitude térmica aceleram a desagregação das rochas.
    b) A laterização do solo não afeta sua fertilidade, todavia a exploração excessiva e a utilização de terraceamento provocam sua lixiviação e, conseqüentemente, o seu esgotamento.
    c) O solo é formado a partir da ação do intemperismo físico, químico e biológico nas rochas.
    d) Os solos predominantes no Brasil são os azonais, com baixa fertilidade, boa drenagem e horizontes definidos.e) O horizonte A corresponde ao subsolo, é rico em minerais e pobre em matéria orgânica
Perfil do solo:
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