sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tempo Histórico e Tmpo Cronológico

Tempo Histórico e Tmpo Cronológico-

O tempo é uma questão fundamental para a nossa existência. Inicialmente, os primeiros homens a habitarem a terra determinaram a contagem desse item por meio da constante observação dos fenômenos naturais. Dessa forma, as primeiras referências de contagem do tempo estipulavam que o dia e a noite, as fases da lua, a posição de outros astros, a variação das marés ou o crescimento das colheitas pudessem metrificar “o quanto de tempo” se passou. Na verdade, os critérios para essa operação são diversos.

Não sendo apenas baseada em uma percepção da realidade material, a forma com a qual o homem conta o tempo também pode ser visivelmente influenciada pela maneira com que a vida é compreendida. Em algumas civilizações, a ideia de que houve um início em que o mundo e o tempo se conceberam juntamente vem seguida pela terrível expectativa de que, algum dia, esses dois itens alcancem seu fim. Já outros povos entendem que o início e o fim dos tempos se repetem através de uma compreensão cíclica da existência.

Apesar de ser um referencial de suma importância para que o homem se situe, a contagem do tempo não é o principal foco de interesse da História. Em outras palavras, isso quer dizer que os historiadores não têm interesse pelo tempo cronológico, contado nos calendários, pois sua passagem não determina as mudanças e acontecimentos (os tais fatos históricos) que tanto chamam a atenção desse tipo de estudioso. Dessa maneira, se esse não é o tipo de tempo trabalhado pela História, que tempo tal ciência utiliza?

O tempo empregado pelos historiadores é o chamado “tempo histórico”, que possui uma importante diferença do tempo cronológico. Enquanto os calendários trabalham com constantes e medidas exatas e proporcionais de tempo, a organização feita pela ciência histórica leva em consideração os eventos de curta e longa duração. Dessa forma, o historiador se utiliza das formas de se organizar a sociedade para dizer que um determinado tempo se diferencia do outro.

Seguindo essa lógica de pensamento, o tempo histórico pode considerar que a Idade Média dure praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo.

Além disso, o historiador pode ainda admitir que a passagem de certo período histórico para outro ainda seja marcado por permanências que apontam certos hábitos do passado, no presente de uma sociedade. Com isso, podemos ver que a História não admite uma compreensão rígida do tempo, onde a Idade Moderna, por exemplo, seja radicalmente diferente da Idade Média. Nessa ciência, as mudanças nunca conseguem varrer definitivamente as marcas oferecidas pelo passado.

Mesmo parecendo que tempo histórico e tempo cronológico sejam cercados por várias diferenças, o historiador utiliza a cronologia do tempo para organizar as narrativas que constrói. Ao mesmo tempo, se o tempo cronológico pode ser organizado por referenciais variados, o tempo histórico também pode variar de acordo com a sociedade e os critérios que sejam relevantes para o estudioso do passado. Sendo assim, ambos têm grande importância para que o homem organize sua existência.
A origem do Homem Americano-

Agência FAPESP – O povoamento do continente americano continua um mistério que desafia a ciência, mas algumas certezas começam a se fazer presente. Uma delas é que a cultura Clóvis, que por décadas foi considerada a primeira nas Américas – e que teria dado origem a todas as outras –, não era mesmo o que parecia.
A cultura Clóvis leva o nome do sítio arqueológico no Novo México, Estados Unidos, em que foram encontrados na década de 1920 artefatos produzidos há cerca de 11,5 mil anos. Os achados, principalmente pedras lascadas usadas em lanças, levaram à construção do modelo Clóvis-primeiro, segundo o qual uma única leva de indivíduos que cruzou o estreito de Bering, entre o Alasca e a Sibéria, teria iniciado o povoamento do continente americano. Mas, nos últimos anos, a teoria tem enfrentado grande resistência, após descobertas de povoamentos possivelmente anteriores no Chile e em outros países.
Um novo estudo, publicado na edição de 23 de fevereiro da revista Science, parece enterrar de vez a teoria. Ou, como preferem os autores, “coloca o último prego no caixão” do modelo Clóvis-primeiro. A afirmação não deriva da descoberta de outro povoamento anterior, mas da própria cultura encontrada há oito décadas no Novo México.
Os norte-americanos Michael Waters, da Universidade A&M do Texas, e Thomas Stafford, dos Laboratórios Stafford, no Colorado, analisaram amostras de diversos sítios Clóvis e concluíram que datavam de 10.800 a 11.050 anos atrás.
As estimativas, feitas com um novo sistema de datação por radiocarbono, contestam análises anteriores, que estimavam a idade dos artefatos entre 10.900 e 11.500 anos. “Essas datações foram feitas nas décadas de 1960 ou 1970, quando a tecnologia era muito inferior à disponível atualmente. No novo estudo, conseguimos uma margem de erro de apenas 30 anos”, disse Waters em comunicado da Universidade A&M do Texas.
A revisão leva a uma conclusão surpreendente, pois implica que a cultura Clóvis pode ter durado apenas dois séculos. Com tão pouco tempo, seria impossível que seus representantes tivessem se espalhado pelo continente.
“Uma vez que se conclui que o complexo Clóvis é mais novo e que durou muito menos do que se imaginava, você se pergunta como tais pessoas poderiam, em tão pouco tempo, ter alcançado a América do Sul”, disse Waters. “É muito pouco provável que eles tenham se deslocado tão rapidamente.”
Outra conseqüência direta dos resultados da pesquisa é que registros como o de Monte Verde, no Chile, passam a anteceder os mais antigos da cultura Clóvis em pelo menos mil anos.
“Uma implicação do estudo é que cientistas passarão a procurar por evidências pré-Clóvis com muito mais vigor. Outro ponto é que seremos forçados a desenvolver um novo modelo para explicar o povoamento das Américas”, disse Waters.
O artigo Redefining the age of Clovis: Implications for the peopling of the Americas, de M.R. Waters e T.W. Stafford Jr., pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

OBSERVAÇÕES

O povoamento das américas é um assunto altamente controverso e fascinante. Uma cultura anterior a de Clóvis na américa do sul questiona fortemente a teria de colonização pelo estrito de Bering. Ou os seres humanos atravessaram o estreito em tempos muito mais remotos, se deslocando velozmente para o sul sem deixar rastros, ou chegaram aqui cruzando o pacífico. Ambas as opções parecem polêmicas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mudanças de estado fisico

CONDENSAÇÂO-passagem do estado gasoso para o liquido.
VAPORIZAÇÂO-passagem do estado liquido para o gasoso.
SOLIDIFICAÇÂO-é a passagem do estado liquido para o solido.
FUSÂO-passagem do estado sólido para o liquido.
SUBLIMAÇÂO-passagem do estado sólido para o gasoso ou do gasoso para o sólido.

A origem da humanidade

A humanidade está presente em quase toda a superfície da terra povos com culturas diferentes ocupam hoje tanto áreas transformadas por avançada tecnologia quanto territórios onde a natureza original predomina como as densas florestas tropicais.

Mas nem sempre foi assim há milhões de anos atrás os primeiros grupos de Hominídeos viviam restritos a pequenas regiões da África com escassos recursos para transformar a natureza.

As alternativas encontradas pela humanidade neste longo espaço de tempo constituem o objeto da história são alternativas que não resumem apenas a luta pela sobrevivência, mas dizem respeito também às opções de organizações sociais, políticas, econômicas e culturais. Enfim, a todos os aspectos das ações e pensamentos dos seres humanos que garantiram sua sobrevivência e deu forma a inteligibilidade ao mundo que conheciam nas mais diferentes épocas.
Hominídeos: Na classificação dos seres vivos, hominídeo corresponde a uma das famílias da ordem dos primatas. Diz respeito a toda humanidade e seus antecedentes diretos de todos os hominídeos, apenas o gênero homo não é extinto e das espécies, apenas a do homo sapiens moderno sobrevive.